José Raimundo Machado
Circuitos Turísticos
A divisão do estado de Minas Gerais em Circuitos Turísticos foi fundamental para a elaboração desta idéia. Sem os circuitos não poderíamos implantá-lo, pois os caminhos, as picadas, as estradas e as trilhas por onde passaram os bandeirantes, já não mais existem. Porém, a região por onde elas passaram estão bem definidas nos 5 circuitos do projeto.
Os circuitos são compostos exclusivamente de cidades com potencial turístico real e para isto foram inventariadas e diplomadas pela SETUR.
A dinâmica do projeto nasce dos circuitos, que para isto terão que se estruturarem de tal forma que possam cumprir este objetivo.
Cada circuito terá que buscar onde for possível, recursos financeiros e de logística para executarem esta dinâmica.
Ai está praticamente a maior parte do custo do projeto.
O Governo Federal, Estadual e Municipal, em parceria com a iniciativa privada
deverá auxiliar os circuitos na captação destes recursos, para que os mesmos
possam manter sua estrutura de trabalho, ou seja:
1 Sede informatizada (somente na sede do circuito)
1 Carro
1 Presidente (não remunerado)
1 Gestor (remunerado)
1 Funcionário (boy) (remunerado)
1 Turismólogo (remunerado)
1 CAT (Sede informatizada) para todas as cidades inventariadas.
1 Funcionário com curso de receptividade turística (remunerado)
Com esta estrutura administrativa o circuito terá condição de trabalhar todos os
atrativos turísticos da sua jurisdição, colocando-os prontos para a venda e prontos para
participar da web do projeto.
PROVIDÊNCIA INICIAL / DIRETRIZES
Para participar deste projeto, cada cidade deverá pertencer a um dos cinco circuitos turísticos, conforme mostra o mapa acima, e deverá possuir um CAT (Centro de Atendimento ao Turista), informatizado, que funcionará todos os dias da semana, contando com um funcionário credenciado e remunerado.
Cada um dos cinco circuitos terá, necessariamente, um Gestor, um Turismólogo e um Auxiliar, remunerados, funcionando em horário comercial.
Responsabilidade de cada circuito:
- Descobrir o atrativo turístico local
- Colocar o atrativo pronto para venda de acordo com as normas da Setur
- Informar à Setur o encerramento do processo e divulgá-lo através da web
própria depois da autorização da Setur
- Buscar recursos financeiros para viabilizar as ações necessárias.
- Informar ao CAT local sobre este atrativo
- Cumprir as exigências d Setur para seu funcionamento legal.

Cidades Participantes
Cidades Participantes

Circuito Turístico do Ouro
Bom Jesus do Amparo, Caeté, Catas Altas, Congonhas, Itabira, Itabirito, Mariana, Nova Era, Nova Lima, Ouro Preto, Piranga, Raposos, Rio Acima, Sabará, Santa Bárbara, Santa Luzia.

Circuito Turístico
Caminhos do Indaiá
Cedro do Abaeté, Dores do Indaiá,
Estrela do Indaiá, Luz, Matutina,
Quartel Geral, Santa Rosa da Serra,
Serra da Saudade.

Circuito Turístico Verde Trilha dos Bandeirantes
Betim, Conceição do Pará, Esmeraldas, Florestal, Juatuba, Pitangui, Ribeirão das Neves, São Gonçalo do Pará.
Circuito Turístico
Três Marias
Abaeté, Biquinhas,
Felixlândia,
Martinho Campos,
Morada Nova de Minas,
Paineiras, Pompéu,
São Gonçalo do Abaeté,
Três Marias.

Circuito Turístico
Noroeste das Gerais
Brasilândia de Minas, Buritis,
Cabeceira Grande, João Pinheiro,
Lagoa Grande, Paracatu, Unaí.

Além destas cidades, outras poderão integrar-se ao grande projeto turístico do caminho MINAS / GOIÁS que está surgindo da determinação dos entes envolvidos e dos colaboradores voluntários. Esta inclusão é, também, incentivo à adesão de outros municípios que possam ter tido participação na história dessas estradas.
Em se tratando das instâncias de governança regional, cada circuito irá divulgar seus atrativos, compondo ao longo do caminho, as histórias de cada região dividida pelos circuitos.
Vale ressaltar que o turismo cultural é uma importante forma de desenvolvimento econômico em cidades onde há pouca ou nenhuma indústria ou outra forma de economia forte.